quarta-feira, 27 de março de 2013

Tempos estranhos

Já não se fazem mais assaltos como antigamente. Mesmo assim, muita coisa ainda permanece igual. Não fosse o caos que assola os moradores da região serrana do Rio de Janeiro, em especial Petrópolis, seria o caso de se usar um clichê típico: o mar de lama ainda é o mesmo. A violência cresce. Cresce nas estatísticas, cresce na ousadia, cresce no abuso. E a sociedade permanece estática – estado de choque, talvez? – esperando pela ação de seus governantes, que já não sabem mais exatamente qual o seu papel nessa história. Afinal, governar hoje em dia tem sido cada vez mais confundido com "estar em permanente campanha eleitoral".

terça-feira, 26 de março de 2013

De volta ao começo... Ao fundo do fim.

Já dizia o velho Gonzaguinha: De volta ao começo. Ao fundo do fim. Curioso essa música surgir na minha cabeça enquanto lia um artigo publicado no site da BBC, sobre o Brasil. Tenho repetido com alguma insistência que o Brasil está caminhando para trás. Estamos regredindo, e a passos largos, para uma época pré-Real, em que a economia mergulhava num turbilhão que já não podia ser chamado de crise. Estava muito além disso.

Blog-se o mundo!

Muito bem. Alguém virou pra mim e disse que eu deveria virar blogueiro. Vou ser sincero, já pensava nisso há algum tempo. Corrigindo, há muito tempo. Não sou daqueles coroas histriônicos que olha torto para cada novidade que surge. Pelo contrário, eu me adapto fácil. Em 2001, caiu no meu colo a tarefa de organizar o conteúdo de um portal público. Tudo era muito novo. Nem são tantos anos assim e a tecnologia disponível na época era bem diferente do que temos agora. O mais irritante, porém, era perceber que todo o potencial que eu imaginava ali ou não estava disponível ou não caia no gosto dos demais. De uma coisa eu tinha certeza: pra que perder tempo em filas se tudo - ou pelo menos aquela parte chata da vida - pode ser resolvido com um clique no mouse?